Durante a sessão do Senado, Pacheco destacou a importância da medida, ressaltando a agilidade da Câmara na aprovação do decreto, que autoriza a União a não contabilizar as despesas relacionadas ao enfrentamento da calamidade pública no Rio Grande do Sul na meta de resultado fiscal. Além disso, o dinheiro utilizado para essas ações não estará sujeito à limitação de empenho, permitindo assim que os recursos sejam utilizados de forma mais eficaz.
O relator do projeto, senador Paulo Paim, explicou que a aprovação do PDL é fundamental para que o governo federal possa expandir seus gastos e criar incentivos fiscais para ajudar a população gaúcha nesse momento de crise. Diversas limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal serão dispensadas para viabilizar a aplicação dos recursos nas ações de socorro, assistência às vítimas e reconstrução da infraestrutura afetada.
Durante a votação, senadores também discutiram a suspensão do pagamento das parcelas da dívida do estado com a União durante o período de calamidade. Além disso, foram anunciadas outras medidas de solidariedade, como a abertura do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal para destinação de emendas parlamentares para o Rio Grande do Sul.
Senadores de vários estados se solidarizaram com a situação do Rio Grande do Sul e cobraram ações preventivas para evitar que tragédias como essa se repitam. Projetos para criação de normas de adaptação à mudança do clima e prorrogação do pagamento de dívidas de produtores rurais afetados pelas condições climáticas foram defendidos, visando um planejamento mais eficaz para lidar com desastres naturais. Medidas de auxílio emergencial e mobilização de recursos também foram anunciadas por representantes de outros estados para ajudar o Rio Grande do Sul a se recuperar dessa crise.