De acordo com Júnior Ferrari, a Petrobras havia solicitado uma licença para explorar um campo de petróleo na margem equatorial brasileira e cumprido todos os requisitos e procedimentos exigidos pelo Ibama durante o processo de licenciamento ambiental da região. No entanto, há uma perspectiva de que o governo publique um decreto que exigirá a realização de um estudo conhecido como AAAS (Avaliação Ambiental de Área Sedimentar) em locais ambientalmente sensíveis para a exploração de petróleo.
O deputado criticou a possível implementação desse decreto, afirmando que ele poderá adiar o início da exploração em aproximadamente quatro anos. Isso representa um obstáculo significativo para os planos da Petrobras na região da margem equatorial brasileira. A empresa já havia cumprido todas as etapas necessárias para iniciar a exploração, e esse novo requisito poderá atrasar seus planos.
A discussão sobre a exploração de petróleo na região da margem equatorial brasileira é de extrema importância, pois envolve questões ambientais, econômicas e estratégicas para o país. O debate na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados seria fundamental para esclarecer essas questões e ouvir diferentes pontos de vista sobre o assunto. No entanto, com o cancelamento do debate, a discussão sobre o futuro da exploração de petróleo na região fica temporariamente adiada.