O caso ganhou destaque nas últimas semanas, com o empresário se entregando às autoridades após ficar foragido por três dias. O acidente ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo, e as investigações apontam que o carro de Sastre estava em alta velocidade antes de colidir com o veículo de Ornaldo.
Durante a audiência de custódia, realizada hoje, Sastre teve a oportunidade de verificar se houve alguma ilegalidade na execução do mandado de prisão. Porém, o colegiado da Quinta Turma do STJ, seguindo o voto da ministra Daniela Teixeira, decidiu pela manutenção da prisão preventiva.
A defesa de Sastre, representada pelo advogado Eliseu Soares de Camargo, argumentou pela revogação da prisão, alegando que as medidas cautelares decretadas anteriormente seriam suficientes para o caso. Além disso, a defesa expressou indignação com o que considerou uma interferência da imprensa no andamento do processo, afirmando que Sastre estava cumprindo todas as condições impostas pelas autoridades.
O empresário foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, o que pode resultar em uma pena de 12 a 30 anos de reclusão. Sastre agora aguarda o próximo passo do processo, após a decisão da Quinta Turma do STJ.