Segundo informações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Cezar Daniel Mondego de Souza, Eduardo Sobreira Moraes e o cabo da Polícia Militar Leandro Machado da Silva estiveram envolvidos no monitoramento da vítima, estando juntos tanto antes quanto depois da execução do crime. Além disso, um dos envolvidos forneceu informações cruciais sobre o veículo utilizado no dia do assassinato do advogado.
Durante as investigações, os agentes da Delegacia de Homicídios realizaram diversas diligências e cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências de outros suspeitos. O inquérito policial foi dividido com o intuito de identificar e responsabilizar criminalmente todos os envolvidos na morte de Rodrigo Marinho Crespo.
Cezar Daniel e Eduardo Sobreira foram responsáveis por vigiar e monitorar os passos do advogado desde sua saída de casa, na zona sul, até o local de trabalho. A dupla utilizava um veículo Gol branco, semelhante ao dos atiradores, que foi entregue a Eduardo pelo PM Leandro Machado, que, segundo os investigadores, coordenou toda a logística do crime.
É relevante destacar que na época do crime, a Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que Leandro Machado já estava afastado do serviço nas ruas devido a sua implicação em outro inquérito por participação em organização criminosa. Ele foi preso preventivamente em abril de 2021, e a corporação ressaltou que a Corregedoria Geral já havia instaurado um procedimento administrativo disciplinar em relação ao policial, o qual poderá resultar em sua expulsão da instituição policial. As autoridades reforçam seu compromisso em esclarecer e garantir a justiça no caso do assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo.