O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, teve suas pistas alagadas e foi fechado por tempo indeterminado, evidenciando a gravidade da situação. O Centro Histórico da capital gaúcha também foi afetado, com comércios e residências alagadas, causando grande transtorno para os moradores locais.
Até o momento, as chuvas já resultaram em 55 mortes no estado, afetando 317 municípios e deixando um rastro de destruição e desabrigados. Segundo dados da Defesa Civil, há mais de 13 mil desabrigados e mais de 69 mil desalojados. Além disso, mais de meio milhão de pessoas foram afetadas pelos alagamentos, com dezenas de feridos e dezenas de desaparecidos.
A situação é de extrema urgência, com a necessidade de resgatar as vítimas, reconstruir áreas destruídas e prestar assistência às famílias afetadas. O governador Eduardo Leite destacou a importância da chegada de reforços externos para auxiliar nas operações de resgate e reconstrução, comparando a situação a um “Plano Marshall” para reconstrução pós-guerra.
Diante do cenário de desolação, o presidente Lula, do PT, anunciou sua visita ao estado no domingo, acompanhado por uma comitiva de nove ministros. A presença do presidente e dos ministros visa demonstrar solidariedade e mobilizar esforços para ajudar a população gaúcha a enfrentar essa calamidade.
A necessidade de união e solidariedade se faz presente nesse momento de crise, onde a cooperação de todos os setores da sociedade é fundamental para superar os desafios e apoiar aqueles que mais precisam. O Rio Grande do Sul enfrenta um momento de dificuldade, mas com a colaboração de todos será possível reconstruir e reerguer as áreas afetadas pelas enchentes.
