Segundo informações do advogado da família, a criança deverá passar por exames no Hospital das Clínicas para avaliar a extensão do ferimento e verificar se haverá sequelas. A preocupação da família é grande diante da gravidade da lesão.
A Secretaria da Segurança Pública informou que todas as circunstâncias do caso estão sendo investigadas por meio de um inquérito policial instaurado pelo 89º Distrito Policial. O ouvidor das polícias de São Paulo classificou a ação como “desastrosa” e destacou a gravidade da situação.
De acordo com relatos, a criança e sua mãe estavam a caminho da escola quando se viram no meio de uma troca de tiros na favela de Paraisópolis. A mãe tentou proteger o filho atrás de um veículo, mas logo percebeu o ferimento.
Os policiais militares envolvidos na ação alegam ter disparado 11 vezes em direção aos criminosos, mas negam ter atingido a criança. O porta-voz da PM afirmou que as imagens das câmeras corporais dos agentes mostram que a criança não estava na linha de ação dos policiais.
A polícia se comprometeu a divulgar as gravações das câmeras corporais ao final do inquérito, que deve ser concluído em até 30 dias. O porta-voz ressaltou que as informações iniciais podem ser modificadas ao longo das investigações.
A família da criança segue acompanhando de perto a evolução do caso e aguarda por esclarecimentos sobre as circunstâncias que resultaram no ferimento. A polícia continua apurando os fatos para determinar a responsabilidade pelo incidente e garantir que a justiça seja feita.