Audiência pública discute potencial de petróleo e gás na margem equatorial e preocupações com tempo de resposta a acidentes ambientais

Na manhã desta quinta-feira (25), a Comissão de Meio Ambiente (CMA) foi palco de uma importante audiência pública que discutiu o potencial de petróleo e gás da margem equatorial. Diversos representantes de órgãos e empresas envolvidas no setor estiveram presentes para debater questões cruciais relacionadas à exploração desses recursos naturais.

Um dos pontos destacados durante a audiência foi a exploração no bloco da Foz do Amazonas. O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, chamou atenção para a necessidade de melhorar o tempo de resposta a acidentes, que atualmente é considerado longo. Essa questão é de extrema importância para garantir a segurança ambiental da região.

Por outro lado, Daniele Lomba, representante da Petrobras, afirmou que a empresa está empenhada em evitar tragédias ambientais na bacia da Foz do Amazonas. Foi destacado que a Petrobras disponibilizou o dobro de recursos para prevenir acidentes e minimizar impactos ambientais. A expectativa da empresa é obter uma nova licença do Ibama para dar continuidade às atividades na região.

A audiência pública foi um espaço de grande relevância para discutir as questões ambientais e de segurança relacionadas à exploração de petróleo e gás na margem equatorial. As falas dos representantes do Ibama e da Petrobras evidenciaram a preocupação com a proteção do meio ambiente e a necessidade de medidas eficazes para prevenir acidentes e danos ambientais.

Diante dessas discussões, fica evidente a importância de um diálogo contínuo entre os órgãos ambientais, as empresas do setor e a sociedade civil para garantir a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais da região equatorial. A audiência pública promovida pela Comissão de Meio Ambiente foi um passo importante nesse sentido.

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