Proposta do governo Lula é considerada insuficiente pelos servidores ambientais em paralisação, que rejeitam reajuste salarial proposto.

Em meio a uma paralisação que já dura desde o início do ano, os servidores ambientais aguardam uma resposta definitiva do governo federal em relação às suas demandas. A proposta apresentada pelo governo aos servidores, que envolve um reajuste salarial de 20% a 30%, parece não ter sido bem recebida pela categoria, que considera que a mesma não atende plenamente suas reivindicações.

De acordo com o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, a proposta apresentada aos servidores é a última e não deve sofrer alterações. Em um evento realizado pela Amcham, Capobianco ressaltou a importância estratégica dos analistas ambientais, que foram priorizados na proposta do governo.

No entanto, os servidores em paralisação alegam que a proposta apresentada não corrige as distorções da carreira, não equipara a remuneração aos parâmetros da Agência Nacional de Águas e traz uma redução nos salários dos novos contratados. Eles contestam o percentual de reajuste apresentado pelo Ministério da Gestão e calculam que, na verdade, seria de 19% a 26%.

Capobianco defende a proposta do governo, argumentando que o valor apresentado é o correto e que o governo enfrenta limitações econômicas que dificultam um reajuste maior nas carreiras. Ele destaca que o governo está buscando soluções para resolver problemas complexos em um momento de restrições.

Diante desse impasse entre os servidores ambientais e o governo, a expectativa é de que uma decisão final seja tomada em breve para encerrar a paralisação e garantir a continuidade das atividades no setor ambiental. Enquanto isso, a categoria segue mobilizada em busca de uma solução que atenda às suas demandas e valorize seu trabalho na área ambiental.

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