Essa proposta deve ser avaliada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) na próxima terça-feira, dia 23. O objetivo do governo com esse plano é encontrar uma solução que não cause impactos inflacionários e evite conflitos diplomáticos, especialmente com a China. Essa medida é uma resposta às pressões da indústria siderúrgica, que há tempos pede a sobretaxação do aço importado, alegando prejuízos ao setor.
A equipe econômica do governo também manifestou preocupações com a possibilidade de um aumento repentino do imposto de importação, e por isso está buscando um consenso por uma proposta intermediária. A intenção é evitar problemas tanto econômicos quanto diplomáticos, já que um aumento brusco nas taxas poderia desencadear uma série de reações adversas, como inflação e retaliações comerciais.
Além disso, setores ligados à indústria siderúrgica alertaram para os riscos de desindustrialização e perda de competitividade caso a taxa de importação do aço seja elevada para 25%. Essas entidades representam empresas que dependem fortemente do metal em suas atividades, e temem os impactos negativos de uma mudança brusca na política de importação.
Portanto, o governo federal está em um momento delicado, buscando equilibrar os interesses da indústria nacional e as preocupações com inflação e relações comerciais internacionais. A decisão final será tomada em uma reunião na Casa Civil na próxima segunda-feira, e o governo espera chegar a um consenso que atenda a todos os envolvidos nesse debate sobre a sobretaxação do aço importado.