Segundo relatos da TV Globo, a equipe médica da UPA tentou reanimar a pequena Alice por três horas, sem sucesso. O pai da criança informou aos guardas-civis que foram acionados após o óbito que viu a bebê manuseando e comendo a bala que continha maconha. Tanto o pai, de 20 anos, quanto a mãe, de 17, foram conduzidos à central de flagrantes da cidade, onde prestaram depoimento e foram liberados.
O caso foi registrado como morte suspeita na Delegacia Seccional de São José do Rio Preto, de acordo com informações da SSP (Secretaria da Segurança Pública). O sepultamento de Alice está marcado para as 17h deste sábado, no Cemitério São João Batista.
As balas com maconha, conhecidas como DRY, tornaram-se populares no Brasil nos últimos anos, com diferentes concentrações de THC, o componente psicoativo da planta. Consumir substâncias como essas pode representar um sério risco à saúde, como tragédias como a de Alice Araújo demonstram de forma devastadora. É essencial que os responsáveis pela produção e distribuição de tais produtos sejam identificados e responsabilizados, a fim de evitar que novas famílias passem por tragédias como esta.