João Cândido ficou conhecido por liderar a “Revolta da Chibata” em 1910, uma rebelião militar que ocorreu no Rio de Janeiro. Ao longo dos anos, a interpretação do movimento liderado por ele mudou, passando de reivindicações exclusivamente militares para questões raciais, ideológicas e de luta de classes.
Cabo Gilberto Silva ressalta a importância de ter representatividade entre os heróis nacionais, destacando a diversidade do Brasil. No entanto, ele questiona se João Cândido realmente merece ser considerado um herói, argumentando que o militar usou recursos do contribuinte para reprimir a população com meios militares modernos.
O parecer favorável à aprovação do PL 4046/21 foi emitido pela deputada Benedita da Silva, do PT do Rio de Janeiro. O livro em questão é um documento que guarda os nomes de figuras importantes da história do Brasil e está localizado no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Este debate levantado pela Comissão de Cultura traz à tona reflexões importantes sobre quem realmente deve ser considerado um herói nacional e a necessidade de representatividade em uma sociedade diversa como a brasileira. A audiência pública promete ser um momento marcante para discutir a memória e a história do país.
