A empresa Lockheed Martin, por exemplo, obtém cerca de três quartos de suas vendas do governo dos EUA, com a maior parte vinda do Departamento de Defesa. Os EUA gastam aproximadamente US$ 1 trilhão por ano em Defesa, de acordo com dados do Federal Reserve. Esses gastos têm aumentado consistentemente nos últimos oito anos, sendo um terço maior em comparação com 2016.
Desde a invasão russa da Ucrânia, as ações dos principais empreiteiros de defesa dos EUA aumentaram em média cerca de 13%, enquanto o S&P 500 subiu aproximadamente 18%. Empresas como General Dynamics e Huntington Ingalls Industries, que fabricam produtos para a Marinha, se destacaram com aumentos de cerca de 30% e 26%, respectivamente.
Apesar desse cenário positivo, apenas 20% dos analistas que cobrem as ações da Lockheed possuem classificações de Compra. O preço-alvo médio para as ações da Lockheed é de cerca de US$ 483. As avaliações das ações da Lockheed refletem a confiança de Wall Street no setor de defesa, mantendo o sentimento dos investidores sob controle.
No entanto, é importante que os investidores fiquem atentos aos conflitos globais e considerem se algum deles pode envolver diretamente os EUA. O cenário atual sugere que a indústria de defesa nos EUA está em uma posição favorável, mas eventuais mudanças geopolíticas podem influenciar esse panorama.
