De acordo com relatos, Ferreira já foi flagrado há 12 anos com mais de meia tonelada de maconha em uma garagem de uma cooperativa de ônibus. Ele é apontado como uma liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC) e está desaparecido há uma década. O investigado é acusado de utilizar dados falsos de funcionários das empresas para ocultar sua identidade.
Além disso, relatórios do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apontam que Cebola tinha participação ativa no comércio de drogas, sendo responsável pela compra de insumos para a fabricação de entorpecentes. Sua atuação na “sintonia do progresso”, setor do PCC ligado ao tráfico, era estratégica, conforme investigações.
Apesar de ter sido preso em 2012 e condenado a 14 anos de prisão em 2014, Silvio Ferreira foi beneficiado por alvará de soltura e desde então encontra-se foragido. As conversas interceptadas pelos investigadores indicam que ele continuava atuando no fornecimento e distribuição de drogas, gerenciando pagamentos a funcionários e despesas relacionadas ao tráfico.
A Promotoria destaca a habilidade de Ferreira em manter-se oculto e desfrutar de um padrão de vida elevado, apesar de ser considerado um foragido da Justiça. A Operação Fim da Linha lança luz sobre a complexa rede de lavagem de dinheiro envolvendo empresas de ônibus e o crime organizado, revelando conexões obscuras que permeiam o transporte público na capital paulista. O desfecho dessa operação e a captura de Silvio Luiz Ferreira são aguardados com expectativa pelas autoridades responsáveis pela investigação.
