Projeto de Lei 666/24 propõe requerimento de dados telefônicos e redes sociais em casos de violência doméstica, defende deputada Rogéria Santos.

Hoje, dia 10 de abril de 2024, a Câmara dos Deputados se depara com um Projeto de Lei de extrema importância no combate à violência doméstica. O PL 666/24 propõe que o Ministério Público tenha a autorização de requisitar dados telefônicos, informações de cadastro em redes sociais e acesso às comunicações realizadas nestas redes em casos de risco à vida da mulher em situação de violência doméstica e familiar.

A deputada Rogéria Santos (Republicanos-BA) é a autora dessa proposta e destaca que é fundamental entender a violência doméstica de forma multidisciplinar. Ela argumenta que a proteção ao sigilo das comunicações e informações de cadastro em redes sociais não é um direito absoluto, podendo ser mitigado em situações de iminente risco em casos de violência doméstica.

O texto do projeto pretende incluir essa medida na Lei Maria da Penha, que já lista atribuições do Ministério Público nos casos de violência doméstica, como requisitar força policial e serviços públicos de saúde, educação, assistência social e segurança, além de cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.

A proposta seguirá os trâmites necessários na Câmara dos Deputados, sendo analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher e de Constituição e Justiça e de Cidadania. O projeto ainda terá que passar por discussões e possíveis alterações antes de se tornar lei.

Esse debate é de extrema importância no cenário atual, onde a violência doméstica continua sendo uma realidade para muitas mulheres em todo o país. A proposta do PL 666/24 busca fortalecer a proteção e garantir a segurança das vítimas, permitindo medidas mais eficazes no combate a esse tipo de violência.

A caminho de uma sociedade mais justa e igualitária, é fundamental que projetos como esse sejam discutidos e aprovados, visando sempre o bem-estar e a proteção dos mais vulneráveis. A luta contra a violência doméstica é de todos e todas.

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