O número de óbitos ainda pode aumentar, uma vez que 495 mortes estão sob investigação, aguardando resultado de exames laboratoriais ou classificação por critérios clínico-epidemiológicos. Dentro dos casos confirmados, 567 foram identificados como dengue grave, também conhecida como dengue hemorrágica.
O Instituto Butantan alerta que uma em cada 20 pessoas pode desenvolver a forma grave da dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas dessa condição mais severa incluem dor abdominal intensa, vômitos persistentes com presença de sangue, sangramento nas gengivas ou no nariz, dificuldade para respirar, confusão mental, fadiga, entre outros.
É fundamental que pacientes que apresentem esses sinais busquem atendimento médico imediato, pois complicações sérias e até mesmo morte podem ocorrer dentro de um curto período após o surgimento dos sintomas.
Dentre os casos confirmados de dengue em São Paulo, mais de 245 mil são de pacientes brancos, sugerindo um possível maior acesso à rede de saúde por parte dessa população. Já os casos em pessoas pretas correspondem a 7,34% e em pardos a 31,1%.
Os sintomas mais relatados aos profissionais de saúde do estado incluem febre, dor de cabeça, dor muscular, enjoo, dor nas costas, dor nos olhos, vômitos, dor nas articulações, manchas na pele, entre outros.
Municípios como Campinas, São José dos Campos, Ilhabela, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba, Ribeirão Preto e Guarulhos apresentam alta incidência de casos de dengue, demandando atenção e medidas urgentes para combater a propagação da doença e proteger a população. A situação exige o engajamento de autoridades competentes e da sociedade em geral para enfrentar essa grave questão de saúde pública.
