De acordo com o relatório da Polícia Federal, a motivação para o assassinato estaria ligada à discordância entre Marielle Franco e o grupo político de Brazão em relação a um projeto de lei específico. O relator do caso na CCJ, deputado Darci de Matos, defendeu a manutenção da prisão de Brazão, afirmando que a detenção do parlamentar respeitou as exigências constitucionais.
Por outro lado, o advogado de Chiquinho Brazão argumentou pela revogação da prisão, alegando que a detenção do parlamentar foi ilegal, pois não houve prisão em flagrante e o crime não está previsto como inafiançável. O advogado sustentou ainda a incompetência do Supremo Tribunal Federal (STF) para decretar a prisão do deputado, uma vez que o crime ocorreu antes do início de seu mandato.
Diante da situação, deputados federais solicitaram vista para analisar com mais detalhes a legalidade da prisão preventiva de Brazão. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que todas as informações referentes ao inquérito da Polícia Federal serão disponibilizadas aos parlamentares e líderes da Casa para que possam se posicionar de maneira clara sobre o assunto. O processo continuará sendo avaliado na CCJ, com o prazo de duas sessões da Câmara para retomada da análise.
Essa questão envolvendo Chiquinho Brazão e o caso Marielle Franco continua sendo acompanhada com atenção pela sociedade e pelos órgãos competentes, na expectativa de esclarecimentos e desdobramentos sobre o envolvimento do deputado no trágico assassinato da vereadora e de seu motorista.