Parlamentares de diferentes partidos se pronunciaram sobre o caso. A deputada Erika Hilton, líder do Psol, afirmou que a solução desse crime é uma resposta para a democracia brasileira, destacando a importância de se descobrir quem mandou matar e por quê. Já o deputado Carlos Jordy criticou a postura de alguns setores políticos que se calaram diante do ocorrido ou que não pediram desculpas ao presidente Bolsonaro por acusações infundadas.
Outro deputado, Mauricio Marcon, ressaltou que o ex-presidente Bolsonaro foi alvo de acusações injustas por anos e que a prisão dos verdadeiros criminosos, ligados à milícia, finalmente aconteceu. A revelação dos nomes e a prisão dos mandantes foram consideradas um marco por Guilherme Boulos, que questionou a indicação de um criminoso para chefiar a polícia carioca um dia antes do assassinato.
A deputada Lídice da Mata lamentou a “desfaçatez” do delegado que investigava o caso, destacando a crueldade e a sordidez envolvidas na situação. Por sua vez, a deputada Gleisi Hoffman ressaltou a importância da prisão dos suspeitos como um avanço na luta contra a violência política e de gênero. A detenção dos envolvidos contou com o trabalho sério da Polícia Federal, em sintonia com o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal.
A prisão do deputado Chiquinho Brazão precisa ser chancelada pela Câmara dos Deputados, conforme determina a Constituição. A casa legislativa terá que referendar a prisão por maioria absoluta em votação aberta. O Supremo Tribunal Federal tem 24 horas para comunicar oficialmente a Câmara da decisão. A prisão dos suspeitos representa um passo importante na busca por justiça no caso Marielle e Anderson.