Parlamentares se manifestam após prisão de supostos mandantes do assassinato de Marielle Franco há seis anos

No dia 25 de março de 2024, uma notícia abalou as estruturas políticas do Brasil. Após seis anos do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, os supostos mandantes foram presos. O deputado Chiquinho Brazão, ex-vereador do Rio de Janeiro, foi detido juntamente com outras duas pessoas no último domingo (24). A prisão causou grande comoção e gerou manifestações nas redes sociais de diversos parlamentares.

Parlamentares de diferentes partidos se pronunciaram sobre o caso. A deputada Erika Hilton, líder do Psol, afirmou que a solução desse crime é uma resposta para a democracia brasileira, destacando a importância de se descobrir quem mandou matar e por quê. Já o deputado Carlos Jordy criticou a postura de alguns setores políticos que se calaram diante do ocorrido ou que não pediram desculpas ao presidente Bolsonaro por acusações infundadas.

Outro deputado, Mauricio Marcon, ressaltou que o ex-presidente Bolsonaro foi alvo de acusações injustas por anos e que a prisão dos verdadeiros criminosos, ligados à milícia, finalmente aconteceu. A revelação dos nomes e a prisão dos mandantes foram consideradas um marco por Guilherme Boulos, que questionou a indicação de um criminoso para chefiar a polícia carioca um dia antes do assassinato.

A deputada Lídice da Mata lamentou a “desfaçatez” do delegado que investigava o caso, destacando a crueldade e a sordidez envolvidas na situação. Por sua vez, a deputada Gleisi Hoffman ressaltou a importância da prisão dos suspeitos como um avanço na luta contra a violência política e de gênero. A detenção dos envolvidos contou com o trabalho sério da Polícia Federal, em sintonia com o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal.

A prisão do deputado Chiquinho Brazão precisa ser chancelada pela Câmara dos Deputados, conforme determina a Constituição. A casa legislativa terá que referendar a prisão por maioria absoluta em votação aberta. O Supremo Tribunal Federal tem 24 horas para comunicar oficialmente a Câmara da decisão. A prisão dos suspeitos representa um passo importante na busca por justiça no caso Marielle e Anderson.

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