Deputado, conselheiro do TCE e ex-chefe da Polícia Civil são presos por envolvimento no caso Marielle Franco, segundo a Polícia Federal.

A Polícia Federal realizou neste domingo (24) uma operação que culminou na prisão de três suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018. Os presos são Chiquinho Brazão, deputado federal expulso da União Brasil, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.

De acordo com as investigações, Chiquinho e Domingos são apontados como os mandantes do crime, enquanto Barbosa teria arquitetado o plano em conjunto com eles. Além disso, Barbosa, quando estava no comando da Polícia Civil, teria protegido a dupla e atrapalhado as investigações internas da corporação.

O relatório da PF destaca que o crime teve motivações complexas, relacionadas ao mandato de Marielle e a conflitos de interesses com os Brazão. Entre os pontos de atrito estava uma disputa por terras na zona oeste do Rio. As defesas dos suspeitos negaram as acusações e reiteraram a inocência dos detidos.

No podcast Café da Manhã, os jornalistas da Folha, Fábio Serapião e Bruna Fantti, apresentam detalhes da reta final da investigação da PF. Além disso, Chico Otávio analisa as conclusões do relatório da Polícia Federal e discute os desdobramentos do caso. O programa, disponível no Spotify, é apresentado por Gustavo Simon, com produção de Daniel Castro e edição de som de Raphael Concli.

Com a prisão dos suspeitos, o caso ganha novos contornos e levanta discussões sobre a violência política e a atuação de milícias no Rio de Janeiro. A repercussão do assassinato de Marielle Franco e as investigações em curso são temas que continuam a despertar interesse e debate na sociedade.

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