Governador do Rio de Janeiro espera solução rápida para o caso Marielle Franco, mas alega “fofoca jurídica e política” no andamento das investigações.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), esteve em Brasília para uma reunião com o presidente Lula (PT), onde foi questionado pelos jornalistas sobre o andamento do caso Marielle Franco. Castro afirmou que espera que o caso seja resolvido o mais rápido possível, mas ressaltou que até o momento, apenas há “fofoca jurídica e política”. Ele enfatizou a importância da colaboração do Estado nas prisões dos envolvidos na delação, destacando que não existe distinção entre crimes federal, estadual ou municipal.

Recentemente, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou que o STF homologou a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos que resultaram na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018. O caso foi distribuído ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pela homologação do acordo de colaboração premiada.

Em nota oficial, o STF informou que os requisitos legais foram atendidos na delação de Lessa, após uma audiência que comprovou a voluntariedade do colaborador. A Polícia Federal agora está encarregada de dar continuidade às investigações, que estão em andamento sob sigilo. A expectativa é de que em breve o assassinato de Marielle Franco seja esclarecido, já que a colaboração do ex-policial traz elementos importantes para o caso.

Marielle Franco foi assassinada em 2018 no centro do Rio de Janeiro, e até hoje os motivos e mandantes do crime permanecem desconhecidos. Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram presos e acusados de participação no assassinato. Lessa foi identificado como o autor dos disparos, enquanto Queiroz dirigia o veículo utilizado no crime. Com a colaboração premiada de Lessa, espera-se que mais detalhes e esclarecimentos sobre o crime venham à tona nos próximos desdobramentos das investigações.

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