No ano passado, as empresas chinesas levantaram cerca de US$ 49,6 bilhões com IPOs lançados nas bolsas de Xangai e de Shenzhen. No entanto, esse valor apresentou uma redução de 22% em relação ao volume de 2022. A situação se agravou neste ano, com as ofertas públicas iniciais atingindo menos de US$ 3 bilhões até o momento.
De acordo com o comunicado da CSRC, as novas medidas incluem maior exigência na aprovação de IPOs, visitas aleatórias às empresas que pretendem se listar, uma avaliação mais abrangente de companhias de tecnologia e startups sem fins lucrativos, além da implementação de “medidas anticíclicas” no processo de aprovação de ofertas.
Além disso, a CSRC também intensificará a supervisão de corretoras, fundos mútuos e bancos de investimento. Essas ações visam trazer mais transparência e segurança ao mercado de capitais chinês, garantindo que apenas empresas sólidas e preparadas financeiramente tenham a oportunidade de iniciar suas operações publicamente.
Com essa nova postura mais rigorosa, a China busca evitar possíveis fraudes e instabilidades no mercado de ações, promovendo um ambiente de negócios mais saudável e confiável para investidores e empresas. A expectativa é de que as medidas propostas pela CSRC contribuam para a estabilização e fortalecimento do mercado de capitais no país.