O coordenador da Frente, deputado Dorinaldo Malafaia (PDT-AP), destacou a importância do envolvimento do Congresso no combate às fake news relacionadas à saúde. Segundo ele, a propagação de informações falsas no campo da saúde configura um crime sanitário e é fundamental conscientizar a população sobre a segurança das vacinas. Malafaia anunciou sua intenção de se reunir com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para alinhar ações mais efetivas no combate à desinformação.
Durante a reunião, a diretora de Promoção de Liberdade de Expressão da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Samara Castro, afirmou que o combate à desinformação deve ser encarado como uma política pública, com a participação de diversos setores do governo. Ela ressaltou a importância da integração de esforços para ampliar a cobertura vacinal no país.
Já o coordenador do comitê de enfrentamento à desinformação e secretário de Políticas Digitais na Secretaria de Comunicação da Presidência da República, João Brant, alertou para a queda na cobertura vacinal entre os anos de 2012 e 2022, resultado, em parte, da disseminação de fake news. Brant apontou que, apesar da retomada positiva em 2023, a desinformação ainda impacta a cobertura vacinal.
Entre as ações do comitê estão o estabelecimento de diálogo com influenciadores digitais, parcerias com redes sociais para disseminar informações pró-vacina e a capacitação de profissionais de saúde no combate à desinformação. Além disso, medidas judiciais têm sido tomadas para responsabilizar quem compartilha informações falsas sobre vacinas.
O comitê de combate à desinformação conta com a participação de representantes de diversos órgãos do governo, como Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério da Saúde e Secretaria de Comunicação da Presidência. A iniciativa visa garantir a ampliação da cobertura vacinal no país e combater as fake news que colocam em risco a saúde da população.
