Em seu discurso, o senador lembrou que em abril de 2023 já havia alertado sobre a urgência de combater a epidemia de dengue, que ameaçava impactar o Brasil. Ele enfatizou a importância da vacina Qdenga, aprovada pela Anvisa em março daquele ano, e criticou a demora do Ministério da Saúde em disponibilizá-la para a população. Somente nove meses após a aprovação, a vacina foi incluída no Programa Nacional de Imunizações, em dezembro de 2023, quando o número de casos já estava alarmante.
Pontes também apontou a baixa utilização das doses da vacina, com apenas 15% delas aplicadas até o momento. Ele destacou a capacidade do Brasil em realizar campanhas de vacinação de forma rápida e eficiente, citando a bem-sucedida imunização contra a Covid-19. O senador criticou a decisão de vacinar apenas jovens de 10 a 14 anos em algumas cidades específicas, o que, para ele, demonstra a falta de preparo do Executivo em lidar com a dengue.
A crise atual da dengue já atingiu 1,3 milhão de pessoas, resultando em 363 mortes confirmadas e 763 óbitos ainda em investigação. Para Pontes, esses números são inaceitáveis e evidenciam uma falta de coordenação alarmante no enfrentamento da epidemia, exigindo uma resposta imediata e efetiva por parte do governo.
O senador enfatizou a necessidade de planejamento, prevenção e ação rápida diante da dengue, destacando a disponibilidade de ferramentas e tecnologias para combater a doença. Ele ressaltou a importância de medidas eficazes e criticou a inação diante de um problema recorrente que exige soluções concretas e planejadas.