Chip foi preso pela Polícia Militar de Minas Gerais no dia 14 de fevereiro, na cidade de Uberlândia. No dia seguinte, ele foi transferido para São Paulo, sob escolta de policiais militares da Rota, viajando na Aeronave King Air B200 do Comando de Aviação da PMESP.
A denúncia do Ministério Público pede a condenação de “Chip” por organização criminosa majorada, uma vez que ele é apontado como membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), além do emprego de arma de fogo e pelo homicídio com cinco qualificadores, como motivo torpe, finalidade de garantir impunidade de outros delitos, impossibilidade de defesa da vítima, crime contra agente de segurança pública e uso de armamento restrito (o disparo foi feito com uma pistola 9mm).
A Promotoria do Júri de Santos afirmou que o assassinato ocorreu com o objetivo de assegurar a impunidade pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo praticados pelo acusado. Uma câmera corporal instalada no uniforme de Samuel registrou o momento do ataque, revelando o policial em patrulhamento nas vielas sendo surpreendido pelo criminoso que atirou contra ele.
Além disso, o promotor responsável pela denúncia solicitou que a prisão temporária de “Chip” seja convertida em preventiva, garantindo que o acusado permaneça sob custódia enquanto aguarda o julgamento.
Este caso chocou a população e reforça a necessidade de medidas mais rigorosas contra o crime organizado e a impunidade. A Justiça agora segue com o processo de julgamento do acusado, que terá que responder pelas graves acusações feitas pelo Ministério Público.