Thiago Brennand ganhou notoriedade nacional em 2022 após ser flagrado por câmeras de segurança agredindo uma modelo em uma academia de ginástica em São Paulo. Posteriormente, acabou sendo preso nos Emirados Árabes e extraditado para o Brasil. Desde então, o empresário enfrentou três condenações em processos criminais, sendo a mais recente em janeiro, quando foi sentenciado a oito anos de prisão por acusações de estupro. Brennand nega veementemente as acusações, alegando ser vítima de perseguição e de um suposto conluio.
A ação que resultou na penhora do imóvel teve início em 2013, movida pela empresa GYR2 Empreendimentos e Participações, que alugou um apartamento a Brennand no bairro do Panamby, em São Paulo. O montante da dívida inclui aluguéis atrasados, IPTU, indenização por reparos no imóvel, multas, juros e correção monetária até agosto do ano anterior. Como o empresário não quitou a quantia devida, a Justiça determinou inicialmente o bloqueio de suas contas bancárias, porém valores insignificantes foram encontrados, levando à penhora do imóvel.
Na sua defesa, Brennand alegou que o aluguel do imóvel em questão era informal e temporário, pois seu apartamento no mesmo edifício estava passando por reformas. No entanto, a Justiça contestou essa alegação afirmando que o empresário não havia devolvido as chaves do imóvel, dificultando o acesso do proprietário ao imóvel. Brennand ainda argumentou que a mansão alvo da penhora já não lhe pertencia, tendo sido trocada por outra propriedade no mesmo condomínio de Porto Feliz. A situação se complicou pelo fato de não ter atualizado a escritura pública devido à sua prisão em 2023.
Diante desses desdobramentos, Thiago Brennand enfrenta novos desafios legais enquanto tenta se defender das acusações que pesam contra ele. A decisão da Justiça em penhorar seu imóvel é mais um capítulo na saga do empresário que agora precisa lidar com as consequências de suas ações passadas.
