Uma das principais preocupações de Simoes é o tempo decorrido desde o início dos sintomas até a chegada ao hospital, que costuma ser mais elevado para os pacientes do SUS. Isso acaba resultando em uma taxa de mortalidade até duas vezes maior em comparação com os pacientes da saúde privada. Para o deputado, é fundamental antecipar certas práticas para reduzir essa desigualdade no acesso ao tratamento do infarto no sistema público.
Segundo Simoes, muitos serviços de saúde pública enfrentam dificuldades na realização e interpretação de eletrocardiogramas, além da necessidade de padronização dos kits de coleta de enzimas e de um melhor entendimento dos valores indicativos de infarto. O deputado destaca a importância de melhorar a eficiência do tratamento do infarto no sistema público para garantir um atendimento mais igualitário aos pacientes.
O Projeto de Lei em questão tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A proposta visa aprimorar o atendimento de urgências cardiovasculares no SUS, buscando reduzir as disparidades no tratamento oferecido aos pacientes.
Por Luiz Gustavo Xavier, com edição de Rodrigo Bittar.