Vice-presidente do Fed sugere caminho para estabilidade inflacionária nos EUA, mas alerta para possíveis turbulências no processo de desinflação.

O vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Philip Jefferson, fez uma declaração nesta quinta-feira, 22, apontando que o quadro atual do mercado de trabalho e da inflação nos Estados Unidos indica que é possível atingir a estabilidade de preços sem um grande aumento no desemprego, característico dos ciclos de aperto monetário. No entanto, ele destacou que o resultado acima das projeções do índice de preços ao consumidor (CPI) de janeiro foi “decepcionante”, o que sugere que o processo de desinflação pode ser turbulento.

Jefferson ressaltou que o núcleo de inflação de serviços não tem desacelerado tanto quanto o da inflação de bens. Além disso, apontou que o desequilíbrio entre oferta e demanda de emprego está diminuindo, embora reconheça que o mercado de trabalho continua aquecido no país.

As declarações do vice-presidente do Fed vêm em meio a preocupações com a economia dos Estados Unidos, que tem enfrentado desafios decorrentes da pandemia de Covid-19 e das políticas adotadas para contê-la. A recuperação econômica tem sido um ponto de atenção para as autoridades monetárias e o governo, e a questão da inflação é um tema de debate constante nos círculos econômicos internacionais.

A fala de Jefferson também joga luz sobre a estratégia que o Fed adotará para controlar a inflação sem prejudicar o mercado de trabalho, que tem apresentado sinais de recuperação, mas ainda enfrenta desafios para atingir níveis pré-pandemia. Essa estratégia é fundamental para a condução da política monetária nos Estados Unidos e tem repercussões em todo o mundo, uma vez que a economia americana tem grande influência sobre o cenário global.

Diante da situação, o mercado financeiro e os analistas econômicos ficarão atentos às próximas decisões e pronunciamentos do Fed, que indicarão o rumo que a política monetária tomará e quais medidas serão adotadas para equilibrar a inflação e o mercado de trabalho. Essas decisões terão impacto não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o cenário econômico internacional, influenciando investimentos e políticas econômicas em diversos países ao redor do mundo.

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