Brasil apresenta prioridades em reunião do G20 sobre saúde e estabelece calendário para próximos encontros e cúpula em 2024.

O Brasil segue avançando em sua presidência rotativa no Grupo de Trabalho (GT) sobre Saúde do G20. Durante a primeira reunião técnica do grupo em 2024, o país apresentou suas prioridades na área da saúde. Entre os temas discutidos, destacam-se a prevenção, preparação e respostas a futuras pandemias, ações locais e produções regionais de medicamentos, vacinas e insumos estratégicos, equidade global em pesquisa e desenvolvimento, produção e distribuição de tecnologias de saúde, adoção de ferramentas de saúde digital, enfrentamento às mudanças climáticas e seus impactos na saúde de populações vulneráveis.

A reunião, realizada por videoconferência, contou com a participação de cerca de 180 pessoas, entre representantes de 21 países membros do G20, nove países observadores e mais de 30 organizações internacionais. De acordo com a coordenação do GT, a participação foi expressiva e houve engajamento por parte dos participantes.

O chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde, Alexandre Ghisleni, expressou otimismo em relação ao encontro, ressaltando que não houve resistência aos temas apresentados pelo Brasil. Ele destacou o interesse dos participantes em aprofundar a discussão sobre a proposta brasileira de criação de uma aliança para a produção regional de medicamentos, vacinas e material de diagnóstico.

Além disso, foi ressaltada a estratégia de fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde, com foco no fortalecimento da força de trabalho em saúde e capacidade para operar o sistema de saúde em bases digitais.

O calendário do G20 durante o mandato brasileiro prevê a realização de duas reuniões presenciais do GT de Saúde, uma em Brasília e outra em Salvador, além da reunião ministerial da área no Rio de Janeiro. Os trabalhos culminarão na cúpula dos chefes de Estado e de Governo em novembro de 2024, no Rio de Janeiro.

Com um campo fértil para avançar em iniciativas na área da saúde, o Brasil se mostra otimista em relação ao andamento das reuniões e espera concluir as discussões com boas notícias para todos os envolvidos.

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