Seguindo o modelo estruturado pelo Ministério da Educação e com recursos do governo federal, o programa estadual irá oferecer suporte pedagógico para os municípios de São Paulo alfabetizarem as crianças na idade certa, aos sete anos, quando terminam o 2º ano do ensino fundamental.
Na tentativa de incentivar a adesão dos municípios ao programa, a Secretaria Estadual de Educação reservou R$ 200 milhões para premiar as escolas que atingirem a meta de crianças alfabetizadas. A definição das metas se baseará nos resultados do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) de 2023, levando em conta as diferentes realidades das escolas.
Tanto as escolas estaduais quanto municipais poderão receber o bônus, desde que atinjam as metas estabelecidas anualmente. Para o governador Tarcísio de Freitas, o incentivo financeiro pode impulsionar melhorias, fazendo a diferença em termos de infraestrutura e equipamento.
Além disso, o governador prometeu que o Estado irá garantir que pelo menos 90% das crianças da rede pública de São Paulo estejam alfabetizadas até o fim do 2º ano do ensino fundamental até o fim de seu mandato, em 2026. Atualmente, apenas 40,62% das crianças de escolas públicas do estado chegam ao fim do 2º ano com as habilidades consideradas alfabetizadas, segundo o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
O programa Alfabetiza Juntos SP terá um custo de cerca de R$ 500 milhões, sendo R$ 200 milhões de verba própria do governo estadual e o restante de recursos do governo federal, por meio do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, principal bandeira do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a educação.
O programa busca melhorar significativamente os índices de alfabetização e leitura nas escolas públicas do Estado de São Paulo, garantindo que as crianças tenham acesso à educação de qualidade desde os anos iniciais. A iniciativa visa aprimorar a formação dos estudantes e promover um ensino mais inclusivo e equitativo em todo o Estado.
