Bolsas da Ásia e do Pacífico encerram sem direção única, com destaque para avanço chinês após retorno do feriado.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com as chinesas avançando na volta de um longo feriado em reação a dados animadores do turismo doméstico. Após o feriado do ano novo lunar, que durou mais de uma semana, as bolsas da China continental tiveram ganhos significativos, em resposta a um levantamento que mostrou que o número de viagens e o volume de gastos feitos durante o período de recesso atingiram recordes, superando os níveis pré-covid-19.

O índice Xangai Composto subiu 1,56%, alcançando 2.910,54 pontos, enquanto o Shenzhen Composto avançou 1,70%, atingindo 1.604,17 pontos. Além disso, o banco central chinês (PBoC) optou por deixar a taxa de sua linha de empréstimo de médio prazo – conhecida como MLF – de um ano inalterada em 2,5% durante o fim de semana. No entanto, analistas acreditam que os juros básicos do país poderão ser cortados no final do dia de hoje.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei permaneceu praticamente estável em Tóquio, com uma baixa marginal de 0,04%, alcançando 38.470,38 pontos, após se aproximar de uma nova máxima histórica no pregão anterior. O mercado Hang Seng, em Hong Kong, por sua vez, caiu 1,13%, atingindo 16.155,61 pontos, pressionado por ações de tecnologia e do setor imobiliário, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,07% em Seul, alcançando 2.677,22 pontos, com a ajuda de ações financeiras. O mercado Taiex, em Taiwan, também registrou um modesto ganho de 0,15%, alcançando 18.635,80 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana teve apenas uma ligeira alta, graças aos papéis de grandes bancos e mineradoras, fechando no azul pelo terceiro pregão seguido. O S&P/ASX 200 subiu 0,09% em Sydney, alcançando 7.665,10 pontos.

Portanto, a volatilidade marcou o cenário das bolsas da Ásia e do Pacífico nesta segunda-feira, refletindo as diferentes realidades econômicas e os desafios enfrentados pelos diversos países da região. A recuperação na China, a estabilidade no Japão, as quedas em Hong Kong e os pequenos ganhos na Austrália e Taiwan demonstram a complexidade do panorama financeiro do continente asiático. O mercado vai continuar de olho nos desdobramentos econômicos e políticos que poderão impactar as bolsas nos próximos dias.

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