O presidente da Fenappf, Gentil Nei Espírito do Santo da Silva, assinou a nota afirmando ser prematuro chegar a conclusões sobre a possível participação dos policiais penais federais na fuga, uma vez que as investigações ainda estão em curso. A federação enfatizou que, caso algum policial penal federal seja identificado como envolvido, providências serão tomadas sem qualquer corporativismo.
A entidade também destacou que a fuga dos presos não teve planejamento ou apoio externo, argumentando que os foragidos não possuíam logística externa, veículo para fuga, celulares, casa de apoio ou rota de fuga. Segundo a Fenappf, trata-se de uma oportunidade que foi aproveitada pelos detentos.
Os foragidos, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, foram os primeiros detentos a escapar de um presídio federal brasileiro de segurança máxima desde a criação do sistema em 2006. Eles fugiram na última quarta-feira, causando mobilização de pelo menos 300 agentes federais e forças de segurança estaduais em uma busca que já entra em seu quinto dia.
Diante desse contexto, a Fenappf reiterou que aguardará a conclusão das investigações para que tudo seja devidamente apurado e esclarecido. Ao mesmo tempo, a entidade assegurou estar disposta a tomar medidas cabíveis caso seja comprovado o envolvimento de agentes na fuga, reiterando o compromisso com a integridade e a segurança do sistema prisional federal.