A fuga surpreendente de dois detentos de uma penitenciária federal de segurança máxima em Mossoró, no interior do Rio Grande do Norte, ainda é tema de muitas dúvidas e preocupações. As buscas pelos fugitivos estão em andamento desde a manhã da quarta-feira (14) quando os agentes penitenciários constataram a ausência dos dois presos.
O secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, admitiu que, se os protocolos de segurança da penitenciária federal de Mossoró tivessem sido seguidos à risca, as duas fugas inéditas no sistema não teriam acontecido. O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informou que aproximadamente 300 membros das forças de segurança estão mobilizados nas buscas pelos foragidos.
Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, chamado de Deisinho. Ambos são supostamente afiliados ao Comando Vermelho e haviam sido transferidos do Acre para o presídio em Mossoró, após participarem de uma rebelião que deixou cinco pessoas mortas em julho do ano passado.
As fugas teriam acontecido na passagem da terça para a quarta-feira, mas os agentes penitenciários só detectaram a ausência dos detentos na manhã de quarta-feira. Segundo o ministro, houve uma série de falhas e erro no projeto de construção do presídio de Mossoró que teriam facilitado as fugas. O sistema de vigilância estava comprometido, com câmeras de segurança e lâmpadas desativadas.
Ainda há dúvidas sobre uma possível ajuda de agentes penitenciários na fuga, e as investigações estão em andamento para esclarecer esse ponto. As buscas envolvem um grande contingente de forças de segurança, incluindo a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as polícias militares do Rio Grande do Norte e do Ceará.
As medidas tomadas pelo governo após as fugas incluem o afastamento da direção do presídio, a suspensão de banhos de sol, visitas sociais e de advogados nos presídios federais, além da suspensão de atividades de assistência educacional, laboral e religiosa. Também foi determinado o reforço no sistema de videomonitoramento e aperfeiçoamento do controle de acesso aos presídios federais.
Os fugitivos foram incluídos na difusão vermelha da Interpol e seus nomes também foram incluídos no sistema de proteção de fronteiras, o que significa que estão sujeitos a serem procurados pela comunidade policial internacional. O sistema penitenciário federal tem a finalidade de combater o crime organizado, isolando as lideranças criminosas e os presos de alta periculosidade. Ao todo, além de Mossoró, há outros quatro presídios federais de segurança máxima, localizados em Catanduvas, Campo Grande, Porto Velho e Brasília. O presídio de Mossoró foi inaugurado em 2009 e tem capacidade para até 208 presos.
O secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, admitiu que, se os protocolos de segurança da penitenciária federal de Mossoró tivessem sido seguidos à risca, as duas fugas inéditas no sistema não teriam acontecido. O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informou que aproximadamente 300 membros das forças de segurança estão mobilizados nas buscas pelos foragidos.
Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, chamado de Deisinho. Ambos são supostamente afiliados ao Comando Vermelho e haviam sido transferidos do Acre para o presídio em Mossoró, após participarem de uma rebelião que deixou cinco pessoas mortas em julho do ano passado.
As fugas teriam acontecido na passagem da terça para a quarta-feira, mas os agentes penitenciários só detectaram a ausência dos detentos na manhã de quarta-feira. Segundo o ministro, houve uma série de falhas e erro no projeto de construção do presídio de Mossoró que teriam facilitado as fugas. O sistema de vigilância estava comprometido, com câmeras de segurança e lâmpadas desativadas.
Ainda há dúvidas sobre uma possível ajuda de agentes penitenciários na fuga, e as investigações estão em andamento para esclarecer esse ponto. As buscas envolvem um grande contingente de forças de segurança, incluindo a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as polícias militares do Rio Grande do Norte e do Ceará.
As medidas tomadas pelo governo após as fugas incluem o afastamento da direção do presídio, a suspensão de banhos de sol, visitas sociais e de advogados nos presídios federais, além da suspensão de atividades de assistência educacional, laboral e religiosa. Também foi determinado o reforço no sistema de videomonitoramento e aperfeiçoamento do controle de acesso aos presídios federais.
Os fugitivos foram incluídos na difusão vermelha da Interpol e seus nomes também foram incluídos no sistema de proteção de fronteiras, o que significa que estão sujeitos a serem procurados pela comunidade policial internacional. O sistema penitenciário federal tem a finalidade de combater o crime organizado, isolando as lideranças criminosas e os presos de alta periculosidade. Ao todo, além de Mossoró, há outros quatro presídios federais de segurança máxima, localizados em Catanduvas, Campo Grande, Porto Velho e Brasília. O presídio de Mossoró foi inaugurado em 2009 e tem capacidade para até 208 presos.