Senadores aliados de Bolsonaro condenam operação da PF como perseguição e lembram ligação com investigação anterior.

Senadores aliados do presidente Jair Bolsonaro manifestaram sua indignação em relação à operação da Polícia Federal que culminou na prisão de ex-assessores e militares, bem como na execução de mandados de busca e apreensão em endereços de ex-ministros e militares ligados ao ex-presidente da República. O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que a investigação representa uma clara perseguição a Bolsonaro, especialmente por se tratar de um ano eleitoral.

Segundo Marinho, a ação da Polícia Federal é prejudicial ao presidente e visa desestabilizar seu governo. Ele criticou a postura da PF e questionou a imparcialidade da instituição, sugerindo que os interesses políticos estariam influenciando as investigações. O senador enfatizou que, mesmo diante dos inúmeros desdobramentos decorrentes da operação, o presidente Bolsonaro vem mantendo sua postura firme e continua focado em seus projetos e no enfrentamento dos desafios impostos ao país.

Por sua vez, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que atuou como relatora da CPMI do 8 de janeiro, destacou que cerca de metade dos investigados pela Polícia Federal já havia sido alvo da comissão. Gama ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pela CPPMI e resguardou seu apoio às investigações conduzidas pela Polícia Federal. Para ela, a operação representa um avanço no combate à corrupção e à impunidade, sendo fundamental para o fortalecimento das instituições e a promoção da transparência no país.

Diante das opiniões divergentes, a polêmica em torno da operação da Polícia Federal ganha destaque no cenário político nacional e desperta o interesse da sociedade. As manifestações de senadores aliados e de oposição sinalizam a polarização e a tensão que envolvem as investigações em curso, lançando luz sobre as complexidades e os desafios enfrentados pelo governo e pela oposição.

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