ANTT aprova relatórios finais para concessão de trechos das BR-060/452 em Goiás e BR-364 em Rondônia, com investimentos de R$ 8,6 bilhões.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou, nesta quarta-feira (8), os relatórios finais com as contribuições das audiências públicas referentes aos projetos de concessão dos Lotes Centro Norte 1 (CN1) e Centro Norte 5 (CN5), que abrangem trechos das BR-060/452 em Goiás e da BR-364 em Rondônia, respectivamente. Estes são considerados importantes corredores logísticos de exportação do arco norte.

Os relatórios agora seguem para aprovação do Ministério dos Transportes e posterior análise do Tribunal de Contas da União (TCU). Combinados, os projetos preveem investimentos de R$ 8,6 bilhões ao longo de 30 anos. O Ministério dos Transportes prevê lançar os editais dos dois projetos ainda em 2024, dependendo da análise do TCU.

O Lote CN1 abrange trechos da BR-060/GO, totalizando 462,2 km de extensão, que vão do Anel Viário de Goiânia até o Contorno de Rio Verde e a BR-452 até Itumbiara. As melhorias incluem 31 km de duplicação, 124 km de faixas em pistas duplas e simples, e 28 km de vias marginais até dispositivos especiais, como passarelas e barreiras acústicas. Estão previstos R$ 3,2 bilhões de investimentos para este projeto.

Por sua vez, o CN5 tem uma extensão de 686,7 km da BR-364/RO, contemplando trechos de Guaporé, Cocal, Ouro Preto do Oeste e Porto Velho. O projeto prevê 113,7 km de duplicações e 200 km de faixas adicionais, além da implantação do contorno de Ji-Paraná/RO e da via de acesso a Porto Novo, conhecida como Expresso Porto. No total, serão 34,4 km de novas vias, com previsão de R$ 5,4 bilhões de investimentos na concessão.

Segundo a ANTT, as melhorias possibilitarão acesso viário de qualidade ao porto e impulsionarão o crescimento de Porto Velho e do estado de Rondônia. Estas iniciativas visam aprimorar a infraestrutura logística no país e promover o desenvolvimento econômico de suas regiões. Com a aprovação dos relatórios, o próximo passo será a avaliação pelo Ministério dos Transportes e pelo TCU, o que representa um avanço significativo para a concretização destes projetos de concessão.

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