De acordo com as autoridades, as ucranianas estavam sendo monitoradas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Polícia Federal. Os ovos apreendidos foram encontrados em uma estufa dentro de uma bolsa, sendo seis deles intactos. As mulheres admitiram que carregavam os ovos de aves silvestres nativas do Brasil e que pretendiam levá-los ilegalmente para o Suriname, onde seriam vendidos.
Durante o deslocamento para a Polícia Judiciária Federal, uma das mulheres quebrou cinco ovos, restando apenas um intacto. Essa não é a primeira vez que uma situação envolvendo o tráfico de animais silvestres acontece envolvendo o Suriname. Em julho do ano passado, 29 araras-azuis-de-lear e sete micos-leões-dourados foram apreendidos no país vizinho, o que provocou uma ação integrada dos ministérios do Meio Ambiente, Justiça e Segurança Pública e Relações Exteriores para a repatriação dos animais nativos da fauna brasileira.
No entanto, parte das aves apreendidas foi roubada antes da repatriação. Cinco araras e os sete micos-leões foram trazidos de volta ao Brasil, após resgate realizado por uma equipe formada por veterinários e policiais federais. Este é mais um exemplo do tráfico ilegal de animais silvestres, que representa uma ameaça significativa para espécies em perigo de extinção, como a arara-azul-de-lear.
Essa prisão reforça a importância do trabalho conjunto entre órgãos de segurança e ambientais no combate ao tráfico de animais silvestres. A preservação da fauna brasileira e a proteção das espécies ameaçadas de extinção são fundamentais para a manutenção do equilíbrio ecológico em nosso país. Espera-se que essa ação resulte em medidas efetivas para coibir o tráfico ilegal de animais silvestres e proteger a biodiversidade brasileira.
