Dados da OMS revelam que 320 crianças são vítimas de exploração sexual diariamente no Brasil, aponta especialista em proteção de direitos.

No Brasil, a cada 24 horas, 320 crianças e adolescentes são vítimas de exploração sexual, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. No entanto, a violência contra menores de 18 anos também pode se apresentar de outras formas, incluindo negligência, abandono, violência física e psicológica.

Para abordar a importância da proteção dos direitos das crianças e adolescentes, Danielle Gimenez, gerente do Programa de Atenção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Violência, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, ressalta a necessidade de diálogo em diversos ambientes, como escolas, grupos religiosos, saúde e em casa, a fim de orientar e instruir as crianças sobre o que é certo e errado em casos de violência.

É crucial estar atento aos sinais, muitas vezes sutis, de violação dos direitos das crianças e adolescentes. Para isso, a Fundação para a Infância e Adolescência do Rio de Janeiro está distribuindo mais de 3,5 mil cartilhas interativas que ajudam as crianças a identificar a violência por meio de jogos. A cartilha também aborda os direitos e deveres, e possui um QRCode que permite o acesso à versão interativa através de computadores ou smartphones.

Danielle Gimenez enfatiza que as crianças negras são as principais vítimas devido à desigualdade social a que estão sujeitas, o que potencializa e agrava o contexto de risco em que se encontram.

Para denunciar qualquer tipo de violência contra crianças e adolescentes, é possível ligar para o número 190 ou para o Disque 100. Além disso, as denúncias podem ser feitas à Justiça ou ao Conselho Tutelar, reforçando a importância de agir em prol da proteção dos direitos das crianças e adolescentes.

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