Mesmo após serem retirados da água e colocados no colo, os pets continuavam a fazer movimentos repetitivos com as patinhas, como se estivessem nadando. A veterinária Ana Claudia Balda explicou que esse comportamento é instintivo nos cães, mas pode ser agravado pelo estresse causado pelas enchentes.
Segundo a especialista, qualquer cão quando colocado em uma superfície molhada tem o reflexo de nadar, porém, no caso dos animais resgatados no sul do Brasil, o fato de terem passado horas com esse comportamento devido às enchentes pode intensificar essa reação, especialmente quando estão molhados ou ouvem o ruído da água.
Além disso, o fato de terem ficado sozinhos em meio à inundação e depois terem sido resgatados e afastados de suas famílias pode agravar o trauma desses animais. A veterinária ressaltou a importância de acompanhar de perto esses pets, oferecendo carinho, alimentação, conforto térmico e, em alguns casos, o uso de feromônios para ajudar a acalmá-los.
É fundamental que os tutores estejam atentos e cuidem com ainda mais dedicação de seus animais de estimação após situações traumáticas como as enchentes. A adaptação dos pets à rotina e o acompanhamento de profissionais especializados serão essenciais para garantir o bem-estar e a saúde desses animais.
Diante disso, é importante destacar a necessidade de solidariedade e compaixão com os animais resgatados, que precisarão de cuidados especiais e atenção redobrada para superar os impactos emocionais causados pelas enchentes. A mobilização de voluntários para auxiliar na localização dos tutores e no suporte aos animais resgatados é fundamental para garantir o restabelecimento desses cães em sua vida cotidiana.
