Prisão temporária de suspeitos na investigação da morte do menino venezuelano Keiner Geremias Caraballo Marcano, 7, em São Paulo.

Dois homens foram presos temporariamente por 30 dias após a Justiça de São Paulo decretar a prisão deles sob suspeita de envolvimento na morte do menino venezuelano Keiner Geremias Caraballo Marcano, de apenas 7 anos. O corpo do menino, que estava desaparecido desde o dia 27, foi encontrado em estado de decomposição na última quarta-feira, na rua Ipê Roxo, em Parelheiros, zona sul da capital paulista, com marcas de queimadura e cortes.

As prisões foram efetuadas durante a madrugada, e o pedido foi emitido após ouvirem depoimentos dos familiares e vizinhos do menino, além das equipes da Guarda Civil Municipal que auxiliaram nas buscas. A Polícia Civil aguarda a conclusão do exame necroscópico, que é um dos elementos principais da investigação, devido ao estado do corpo no momento em que foi encontrado.

O tio da criança prestou depoimento na segunda-feira, relatando que o menino brincava em um campo de futebol próximo à casa onde morava, e por volta das 16h de sábado, a avó foi procurá-lo e não o encontrou. Ele esperou até as 20h, quando comunicou a vizinhança sobre o desaparecimento e então chamou a polícia. Os moradores da região entregaram imagens de câmeras de segurança que mostram uma família do bairro colocando um saco preto em um carro.

A investigação segue em andamento, e a prisão temporária dos dois suspeitos deve permitir que a polícia continue suas apurações. A população aguarda por respostas e justiça para o caso, que chocou a todos devido à brutalidade do crime. A morte de Keiner Geremias Caraballo Marcano expõe, mais uma vez, a vulnerabilidade das crianças e a necessidade de medidas efetivas para proteger a infância. A sociedade espera que todos os responsáveis sejam identificados e que a justiça seja feita. Essa triste notícia reforça a importância de medidas para evitar a violência infantil e proteger as crianças de situações de risco.

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