O repórter estava na Secretaria de Turismo da Prefeitura, no 12° andar da Câmara Municipal, quando sentiu um forte cheiro de fumaça invadindo o local. O primeiro indício do incêndio provocou pânico e desconforto. Ao observar a movimentação das pessoas que o cercavam, percebeu a gravidade da situação e se dirigiu ao terraço da Câmara, de onde pôde visualizar o incêndio.
Da Câmara Municipal, Del Fiol presenciou a progressão das chamas, a movimentação desesperada das pessoas dentro do edifício atingido e a chegada dos bombeiros. O repórter fotografou a tragédia, registrando as tentativas de fuga, as pessoas pulando das janelas e a atuação dos bombeiros para controlar as chamas.
O relato do repórter detalha a angústia vivida no local, a falta de meios e equipamentos adequados para o resgate e a impotência diante da impossibilidade de salvar as pessoas. O depoimento é marcado pela revolta diante da situação e pelo impacto emocional causado por testemunhar a morte de perto.
O incêndio no edifício Joelma foi uma experiência marcante para o jornalista, que se sentiu depressivo e abalado psicologicamente após presenciar a tragédia. A falta de recursos, a dificuldade de resgate e a perda de vidas humanas foram aspectos que abalaram profundamente o repórter, que expressou a sua indignação diante da situação.
O relato de José Carlos Del Fiol oferece um olhar direto e impactante sobre a tragédia que assolou o edifício Joelma, expondo não apenas os fatos do incêndio, mas também o impacto emocional e psicológico causado pela tragédia. A narrativa detalhada do repórter oferece uma visão vívida e angustiante dos eventos que marcaram aquele fatídico dia de fevereiro de 1974.
