Troca da escova dental: especialistas recomendam a cada 3 meses e alertam sobre riscos de contaminação e transmissão de doenças.

A importância da troca da escova dental para a saúde bucal

Especialistas na área de odontologia concordam que a troca da escova dental deve ser feita a cada três meses, ou antes, se as cerdas perderem a forma original. Essa recomendação é essencial para garantir a eficácia da escovação e a manutenção da saúde bucal.

No entanto, estudos acadêmicos também apontam que a escova dental pode carregar uma quantidade significativa de carga microbiana, o que pode resultar na retransmissão de algumas doenças. Por isso, alguns especialistas recomendam a troca da escova sempre que a criança fica doente, devido à formação da imunidade das crianças e a possibilidade de reinfecção causada por fungos e vírus alojados na escova.

A pediatra Jéssica Ventura destaca que a chance de transmitir doenças é ainda maior quando as pessoas compartilham a escova ou armazenam os itens próximos sem proteção, ações que são reprovadas por médicos. Além disso, algumas bactérias podem aproveitar a queda de imunidade no corpo e se espalhar para órgãos distantes, causando complicações como pneumonia, alterações cardíacas, infecções e descompensação da diabetes.

Um exemplo citado é o caso do sapinho, no qual a falta de troca da escova pode resultar na reinfeção da boca da criança, dificultando a melhora do paciente. Portanto, a troca regular da escova dental é uma medida preventiva fundamental para evitar a propagação de doenças associadas à saúde bucal.

Além da troca regular da escova, também é importante considerar o tipo de creme dental utilizado, especialmente para crianças. A odontopediatra Nicole Aras orienta que a quantidade de flúor indicada para crianças é de 1.000 a 1.100 ppm e que o uso da pasta fluoretada deve ocorrer desde o nascimento dos primeiros dentes. Ela também recomenda verificar a embalagem da pasta para garantir que a quantidade de flúor seja apropriada, evitando toxicidade ou fluorose.

Nicole Aras ainda ressalta que a escovação deve ser realizada 3 vezes por dia, acompanhada do uso do fio dental, especialmente na escovação noturna. Ela também menciona a importância de supervisionar a quantidade de pasta utilizada por crianças que ainda não sabem cuspir, a fim de evitar o consumo excessivo de flúor.

Em resumo, a troca regular da escova dental, juntamente com a seleção adequada do creme dental e a prática correta de higiene bucal, desempenham um papel fundamental na prevenção de doenças e na manutenção da saúde bucal, especialmente em crianças em fase de desenvolvimento. Cuidados adequados com a escova e o creme dental contribuem significativamente para a promoção de uma boa saúde bucal ao longo da vida.

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