Ex-presidente Jair Bolsonaro e advogado são intimados a depor sobre suposto crime de importunação de baleia-jubarte

A Polícia Federal (PF) intimou o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu advogado Fábio Wajngarten a depor no inquérito sobre suposto crime de importunação intencional de uma baleia-jubarte em São Sebastião, no litoral Norte de São Paulo, em junho do ano passado. Os dois serão ouvidos na Delegacia da PF em São Sebastião na tarde do dia 7 de fevereiro.

Nas redes sociais, Wajngarten relacionou a investigação com “perseguição política, jurídica e midiática”. Sustentou que, “por inúmeras vezes teve a sorte de avistar animais marinhos no Litoral Norte de SP e nunca gerou nem notícia, nem intimação processual”.

O inquérito no qual Bolsonaro e Wajngarten vão depor foi aberto com base em vídeo que mostra um homem pilotando um jet ski e se aproximando do grande cetáceo, que pode atingir 15 metros de comprimento e pesar até 30 toneladas.

O caso sob investigação ocorreu em junho de 2023 em São Sebastião. O ex-presidente passou o feriado de Corpus Christi na região, onde se encontrou com o vereador Wagner Teixeira, que foi multado pelo Ibama por “desrespeito às regras de observação de baleias”.

A PF investiga o possível cometimento, no caso, de crimes previstos em lei que proíbe a pesca ou “molestamento intencional” de baleias. A apuração foi aberta após circularem nas redes vídeos do jet ski com motor ligado chegando a até cerca de 15 metros da jubarte.

Em novembro, o Ministério Público Federal passou a acompanhar o inquérito. A suspeita da Procuradoria é que o ex-presidente Jair Bolsonaro seria o condutor do veículo aquático que ficou muito perto do mamífero.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu advogado Fábio Wajngarten devem comparecer à Delegacia da Polícia Federal de São Sebastião no dia 7 de fevereiro para prestar depoimento sobre o suposto crime de importunação intencional de uma baleia-jubarte. O inquérito foi aberto com base em um vídeo que mostra um homem pilotando um jet ski e se aproximando do grande cetáceo, que pode atingir 15 metros de comprimento e pesar até 30 toneladas. Nas redes sociais, Wajngarten se manifestou, alegando perseguição política, jurídica e midiática. A investigação apura possível cometimento de crimes previstos em lei que proíbem a pesca ou “molestamento intencional” de baleias. O inquérito conta com a participação do Ministério Público Federal, que passou a acompanhar o caso em novembro. A suspeita da Procuradoria é que o ex-presidente Jair Bolsonaro seria o condutor do veículo aquático que ficou muito perto do mamífero. O advogado e o ex-presidente foram intimados a comparecer à delegacia após circularem vídeos nas redes sociais mostrando o jet ski se aproximando do animal. A PF investiga ainda a presença do ex-presidente na região, onde se encontrou com um vereador multado pelo Ibama por “desrespeito às regras de observação de baleias”.

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