O promotor de Justiça Bruno Rinaldi comentou sobre a investigação, destacando que o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ oficiou o Hospital Santa Mônica e a coordenação de Saúde Mental do Município de Petrópolis. O promotor enfatizou a necessidade de apurar se esses óbitos aconteceram devido a um quadro de desassistência no hospital.
A prefeitura de Petrópolis se pronunciou por meio de uma nota, informando que o processo de fechamento gradual do hospital psiquiátrico está em andamento desde 2022. A prefeitura afirmou que todos os pacientes psiquiátricos serão transferidos para outras unidades de saúde até o próximo mês. Em relação à investigação do MP, a prefeitura esclareceu que se trata de 14 casos, já que um estava em duplicidade em relatório, e que a Secretaria Municipal de Saúde montou um grupo multidisciplinar para avaliar cada óbito.
A reportagem tentou entrar em contato com o Hospital Santa Mônica, mas não obteve resposta. A situação levantou preocupações sobre a qualidade do atendimento no hospital e sobre as circunstâncias das mortes dos pacientes. A população de Petrópolis aguarda ansiosamente por esclarecimentos sobre esses trágicos acontecimentos, e o Ministério Público segue empenhado em investigar a fundo as causas dessas mortes e responsabilizar os envolvidos. Evidentemente, a saúde mental e o cuidado com pacientes psiquiátricos tornaram-se questões ainda mais urgentes diante dessa investigação.
