Os postes, que têm 13 metros de altura cada, estão localizados na estrada do Galeão, a única via de acesso ao aeroporto para quem chega de fora da Ilha do Governador. A interferência dos postes na zona de segurança necessária em torno do aeroporto tem prejudicado a segurança dos pousos e decolagens, uma vez que as aeronaves necessitam de uma área livre de obstáculos para operar de forma segura.
Além disso, nos últimos dias, tem sido relatada uma falta de alimentação adequada de energia para a Ilha do Governador, o que tem gerado problemas de falta de energia no aeroporto internacional. Como consequência, o aeroporto tem sido forçado a desligar o ar-condicionado em pleno verão carioca, causando desconforto para passageiros e funcionários.
A instalação dos postes na estrada do Galeão foi uma tentativa de resolver o problema da falta de alimentação de energia, mas acabou por criar um novo problema, afetando as operações do aeroporto. A altura e a proximidade dos postes com a cabeceira 33 resultaram na violação do plano básico de proteção, o que levou à proibição de pousos e decolagens nas cabeceiras 33 e 15.
Como resultado, os voos têm utilizado com mais frequência a pista 10/28, a segunda maior do país, com 4.000 metros de comprimento. No entanto, essa pista fica mais distante do terminal de passageiros, o que impacta no tempo de taxiamento e, consequentemente, no tempo de viagem dos passageiros.
A situação tem causado transtornos para passageiros, companhias aéreas e para o próprio funcionamento do aeroporto. Medidas deverão ser tomadas para solucionar a questão dos postes e restabelecer as operações plenas do Aeroporto do Galeão.
