Como forma de minimizar o impacto, as companhias aéreas interromperam a venda de passagens com antecedência e adequaram a malha aérea. Além disso, estão previstas mais três interrupções para as obras, nos períodos de 26 a 29 de janeiro, 2 a 5 de fevereiro, e novamente de 23 a 26 de fevereiro. Vale ressaltar que o fechamento da pista é parcial, o que não impacta as operações da aviação geral, como táxis aéreos e transporte aeromédico.
Essas obras fazem parte de uma reforma mais ampla do aeroporto, que inclui a ampliação do saguão, novos portões de embarque, revisão do sistema de ar-condicionado, além da remodelação da praça de alimentação e da substituição da iluminação do estacionamento. A Concessionária dos Aeroportos da Amazônia, subsidiária da multinacional Vinci Airports, está investindo mais de R$ 1 bilhão nos aeroportos que administra na Região Norte. Além de Boa Vista, a empresa também é responsável pela administração de terminais em Manaus, Porto Velho, Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tabatinga e Tefé.
A Vinci Airports arrematou a concessão de um bloco de aeroportos da Região Norte em um leilão realizado em 2021, por R$ 420 milhões. A empresa já administra diversos aeroportos ao redor do mundo e está comprometida com melhorias significativas na infraestrutura aeroportuária da região, visando oferecer um serviço de qualidade para os passageiros e companhias aéreas que utilizam esses terminais. A previsão é que as obras tragam benefícios significativos para os usuários do Aeroporto Internacional de Boa Vista, proporcionando uma melhor experiência para quem utiliza esse importante ponto de entrada para o estado de Roraima.