No mercado chinês, o índice Xangai Composto subiu 0,15%, atingindo 2.886,29 pontos, enquanto o Shenzhen Composto recuou 0,33%, chegando a 1.743,58 pontos. A decisão do PBoC de manter inalteradas as taxas de juros de sua linha de crédito de médio prazo e de contratos de recompra reversa de 7 dias contrariou as expectativas de redução. O banco ANZ observou que a manutenção da taxa de médio prazo “significa que a chance de um corte (da taxa de compulsório bancário) em fevereiro é maior agora”.
Na Ásia, o Nikkei, de Tóquio, subiu 0,91%, atingindo 35.901,79 pontos, renovando sua máxima desde fevereiro de 1990. Já o Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,17%, atingindo 16.216,33 pontos. O Kospi teve um ganho marginal de 0,04% em Seul, a 2.525,99 pontos, interrompendo uma sequência de oito pregões negativos, enquanto o Taiex avançou 0,19% em Taiwan, atingindo 17.546,82 pontos, após a eleição de Lai Ching-te como presidente, que prometeu defender a independência de fato da ilha em relação à China.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou ligeiramente no vermelho, pressionada pela fraqueza das ações de mineradoras. O S&P/ASX 200 teve uma leve perda de 0,03% em Sydney, atingindo 7.496,30 pontos.
Essa situação reflete a cautela dos investidores quanto aos próximos passos da política monetária na China e o impacto que isso pode ter nos mercados da região. A decisão do PBoC de manter as taxas de juros inalteradas gerou especulações sobre futuros cortes e a possibilidade de ajustes nas políticas de crédito e monetária no país. Isso demonstra a sensibilidade dos mercados locais e globais em relação a qualquer sinal de mudança na política econômica da China.
Os investidores também estão atentos à situação geopolítica na região, com a eleição do novo presidente de Taiwan sendo observada de perto devido às tensões entre o país e a China. Esses fatores contribuíram para a falta de direção clara nas bolsas da Ásia e do Pacífico nesta segunda-feira.
