No dia do acidente, Fernando dirigia um Porsche em alta velocidade, atingindo o Renault Sandero do motorista de aplicativo Ornaldo Silva Viana, que veio a falecer. Além disso, Marcus Vinicius Rocha, passageiro do veículo de Fernando, ficou gravemente ferido, tendo sido internado e passado por cirurgias de emergência. Após complicações pós-operatórias, ele retornou ao hospital para tratamento adicional.
A defesa de Marcus informou que ele ainda está sob observação médica, apresentando dificuldades na fala e possíveis lesões. Já a defesa de Fernando entrou com um pedido de habeas corpus no STJ, contestando a legalidade e proporcionalidade da prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo.
O Ministério Público de São Paulo havia solicitado a detenção do empresário em três ocasiões anteriores, todas negadas pela Justiça. No entanto, um novo pedido foi aceito após a promotora do caso alegar que Fernando interferiu nos depoimentos de sua namorada, influenciando suas declarações.
Imagens de câmeras corporais dos agentes policiais revelaram que Fernando tentou deixar o local do acidente, mas foi impedido pela polícia. Posteriormente, ele se apresentou mais de 30 horas após a colisão. A polícia investiga a conduta dos policiais que atenderam a ocorrência, por não terem submetido o motorista ao teste do bafômetro.
Os acontecimentos continuam a ser apurados pelas autoridades competentes, visando a justiça e responsabilização dos envolvidos no trágico acidente. Novas informações ainda estão sendo agregadas à investigação para esclarecer os fatos e garantir a segurança e a ordem social.