Zagallo, nascido em 9 de agosto de 1931, teve uma trajetória marcante desde seus primeiros passos no futebol. Aos 8 meses, a família Zagallo migrou para o Rio de Janeiro, onde o jovem Mário começou a jogar futebol nas ruas do bairro da Tijuca. Seu talento o levou ao América Futebo Clube, onde conquistou títulos nas categorias de base, antes de despertar o interesse do Flamengo.
Sua passagem pelo rubro-negro carioca foi marcada por vitórias e conquistas importantes, culminando em sua convocação para a seleção brasileira. Zagallo fez parte da equipe que venceu a Copa do Mundo de 1958 na Suécia, marcando seu nome na história do futebol brasileiro.
Após sua história como jogador, Zagallo se tornou treinador, tendo passagens por clubes como Botafogo, Vasco, Flamengo, Fluminense, entre outros, além de ter comandado as seleções do Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes. Sua carreira de treinador alcançou seu ápice em 1970, quando levou a seleção brasileira ao título da Copa do Mundo, em um dos momentos mais marcantes do futebol nacional.
Sempre reconhecido por sua paixão e dedicação ao futebol, Zagallo deixa um legado que será lembrado por gerações. Seu cuidado com a marcação, sua visão tática e seu comprometimento em campo foram características que o tornaram uma figura lendária no esporte.
Além de sua habilidade dentro de campo, Zagallo ficou conhecido por suas superstições e característica marcante de ser “pão duro”. Seu apelido de “Velho Lobo” refletia sua astúcia e inteligência no futebol, sendo uma referência para jogadores e treinadores ao redor do mundo.
Com 13 letras em seu nome, Zagallo partiu, mas seu legado permanecerá vivo nos corações de fãs, jogadores e admiradores do futebol. Sua morte é uma perda para o esporte, mas seu espírito e sua contribuição para o futebol brasileiro jamais serão esquecidos. A saudade que Zagallo deixa é imensa, mas seu exemplo de talento e dedicação será eternamente lembrado.
