Em entrevista à Record TV, Taís de Oliveira, de 36 anos, revelou detalhes do sequestro e afirmou que os sequestradores não conheciam Marcelinho Carioca e tiveram que pesquisar na internet para descobrir quem era o ex-jogador. “Eles foram ver quem era o Marcelinho Carioca, que ele era um jogador. Ele foi no banco da frente, e me colocaram no banco de trás. A gente ficou tão tenso, que não sentia vontade de comer. Bebi água o tempo todo. Eu só pensava nas crianças, pensava: ‘Será que eu ia voltar viva?'” contou Taís, que é mãe de dois meninos.
Ambos foram liberados sem que a família tivesse que pagar resgate. Marcelinho foi solto após a realização de duas transferências via Pix, nos valores de R$30 mil e R$12 mil, e Taís foi libertada logo em seguida. As investigações levaram à prisão de cinco suspeitos, sendo dois homens e três mulheres, que estavam no local apontado como o cativeiro onde Marcelinho foi mantido refém.
Na mesma entrevista, Taís lamentou a difamação que sofreu após o ocorrido, negando qualquer envolvimento amoroso com Marcelinho Carioca. Ela também desmentiu o ex-jogador, que em um primeiro momento, afirmou ter sido sequestrado pelo marido dela, alegando posteriormente que foi obrigado pelos criminosos a fazer essa afirmação em vídeo.
Para a polícia, os criminosos escolheram a vítima atraídos pelo carro de luxo do ex-jogador, uma Mercedes, e sem saberem quem ele era. Os sequestradores também teriam tentado desviar o foco das investigações ao forçar Marcelinho a gravar o vídeo culpando o marido de Taís.
O episódio reacende o debate sobre a segurança pública, a atuação de criminosos e a exposição indevida de vítimas de sequestro. A rápida resposta das autoridades, com a prisão dos suspeitos, demonstra a eficiência e a importância do trabalho policial na resolução de casos tão complexos e delicados. Além disso, o caso serve como alerta para a necessidade de se envidar esforços para prevenir e combater crimes desse tipo, garantindo a segurança e integridade da população.
