Relatório final de deputado prevê despesas de R$ 5,5 trilhões na Lei Orçamentária de 2024, com destaque para saldo positivo.

O relatório final para a Lei Orçamentária de 2024, elaborado pelo deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), prevê despesas de R$ 5,5 trilhões, com a maior parte destinada ao refinanciamento da dívida pública. O salário mínimo previsto no texto é de R$ 1.421, mas é esperado que esse valor diminua devido à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste ano.

O relator acolheu 7.900 emendas parlamentares individuais, de bancadas estaduais e de comissões no valor de R$ 53 bilhões. Além disso, as despesas primárias do governo têm o limite de R$ 2 trilhões por conta do novo regime fiscal, com a meta de zerar o déficit público, mas o relatório apresenta um pequeno superávit de R$ 3,5 bilhões.

No que diz respeito ao fundo eleitoral, o relatório final manteve o valor de R$ 4,9 bilhões, enquanto os recursos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) caíram de R$ 61,3 bilhões para R$ 44,3 bilhões, juntamente com uma redução no programa Minha Casa, Minha Vida.

Em relação aos ministérios, o orçamento do Ministério do Turismo aumentou mais de oito vezes, e o do Esporte, mais de 4 vezes, devido à concentração de emendas parlamentares.

O relatório de Motta será votado na Comissão Mista de Orçamento às 16 horas.

Portanto, o relatório final da Lei Orçamentária de 2024 apresenta números expressivos e propostas que atendem a demandas tanto de parlamentares quanto do governo. Entre emendas parlamentares, limites de despesas e metas fiscais, o relatório reflete a complexidade do processo de elaboração do orçamento, que visa atender às necessidades do país, porém, dentro de um contexto de equilíbrio fiscal e responsabilidade orçamentária.

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