Para Pacheco, a reforma tributária representa o compromisso do Congresso em se adaptar às mudanças da sociedade e saldar uma antiga dívida histórica em função do caótico sistema tributário brasileiro. Ele ressaltou que a efetiva entrega da reforma depende da elaboração de leis complementares e que o presidente da Câmara, Arthur Lira, também está comprometido com esse objetivo.
Além disso, Pacheco mencionou alguns dos desafios que o Legislativo enfrentará em 2024, como a discussão sobre o gasto público, a transição energética, a limitação de mandatos para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a reavaliação da reeleição para cargos executivos. Ele prevê que essas pautas terão prioridade no Senado e na Câmara ainda no primeiro semestre do próximo ano.
O presidente do Senado também expressou apoio à retomada da discussão sobre o imposto de renda, mas criticou a cultura de taxação e enfatizou a importância de frear a criação de novos tributos e o aumento de alíquotas. Além disso, ele se mostrou otimista em relação aos indicadores econômicos positivos do país, que considera resultado da harmonia entre os Poderes.
Com relação à renegociação da dívida de R$ 160 bilhões do estado de Minas Gerais com a União, Pacheco enfatizou a necessidade de encontrar uma alternativa madura e sustentável para o pagamento, evitando apenas o adiamento do problema.
Portanto, a entrevista coletiva de Rodrigo Pacheco foi marcada pelo tom otimista em relação ao futuro do país e pela ênfase na importância de reformas estruturais para impulsionar o desenvolvimento e a estabilidade econômica. O comprometimento do Congresso com a realização dessas transformações foi evidenciado, demonstrando a disposição dos parlamentares em promover mudanças positivas para a sociedade.
